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sábado, 15 de março de 2014

A Magia no Oriente



O Yoga indiano e suas sete modalidades e as artes marciais têm algo

em comum, que é atlante. Eram considerados como disciplinas que permitiam
dominar o corpo físico e seus canais de energia para um pleno
reconhecimento e manipulação da Alma.
Os sete Yogas são:Hatha(físico),Raja(mecanismos mentais),
Mantra(palavras de poder),Bhakti(devoção e serenidade),Jnana
(conhecimento superior− gnose),Karma(direitos e deveres sociais e morais)
eTantra(o mais elevado de todos). O termo Yoga é o mesmo que religião,
religare, ou seja, a arte de recriar aquele elo entre o humano e o divino, em
todos os seus aspectos.
Quanto às tradições marciais, sabe−se que elas foram recompiladas e
reorganizadas por Bodydharma, um dos principais discípulos de Buda, que
“evangelizou” a China. O Kung−fu, que originou as múltiplas técnicas
marciais, tinha como finalidade dominar e movimentar as energias interiores e
elementais, além, é claro, da mera defesa pessoal. Segundo certas tradições,
algumas das linhas marciais, organizadas por Bodydharma, foram: os
caminhos do Dragão, da Serpente, do Macaco, da Águia, do Bêbado etc. (há
mais de 360 caminhos no kung−fu), muito semelhantes às Ordens guerreiras
das culturas americanas, como veremos logo em seguida.
Além disso tudo, vemos a magia e o conhecimento esotérico inseridos
em outros ciclos, encabeçados por Fo−Hi e Lao−Tzu na China, Son−Mon e o
Xintoismo no Japão, Kumbu na Tailândia e Camboja, o Xamanismo original
ao norte da Ásia e o Budismo tântrico tibetano de Marpa, Tsong−Kapa,
Milarepa e outros.


Fonte: Magia Elemental Bardo

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