I – Madeira: a essência da vida, todo o crescimento, divindade, coisas vivas.
E- Fogo: o calor psíquico, o espírito mais elevado e as emoções mais altas.
A – Terra: o desenvolvimento físico do corpo, a inspiração espiritual e as emoções inferiores.
O – Metal: ar, ouro, os produtos da terra, o intelecto.
U – Água: o meio básico ou a química da vida, a fonte da existência física.
A relação destes elementos é:
“Mãe” “Filho”
Madeira cria fogo
Fogo cria terra
Terra cria metal
Metal cria água
Água cria madeira
e isto se explica pelo seguinte raciocínio:
Madeira cria fogo (queimando)
Fogo cria terra (cinzas)
Terra cria metal (encontrado na terra)
Metal cria água (pela fusão)
Água cria madeira (proporciona o crescimento)
Os órgãos correspondem aos elementos da seguinte maneira:
yin
yang
Madeira Fígado Vesícula biliar
Fogo Coração Intestino delgado
Terra Baço Estômago
Metal Pulmão Intestino grosso
Água Rim Bexiga
Como explicamos, o coração fornece energia para o baço e retira energia do fígado; o intestino delgado proporciona energia ao estômago e a retira da vesícula biliar, e assim por diante. De acordo com a Lei dos Cinco Elementos, portanto, a estimulação do elemento madeira (fígado ou vesícula biliar) tenderá a aumentar a energia disponível para o elemento fogo (coração ou intestino delgado). Mais ainda, se for tratado o órgão yin, os efeitos diretos serão somente sobre os órgãos yin (a menos que outros pontos sejam estimulados). Isto também se aplica aos órgãos yang. Assim, se o coração (yin) for estimulado, o baço (yin) será afetado também. Se o intestino delgado (yang) for sedado, o estômago (yang) também será sedado.
Junto com esta relação mutuamente criadora (chamada o ciclo de shen) existe também um de controle (muitas vezes referido como “destruição”), conhecido como ciclo de K´o. Baseados neste princípio, certos elementos subjugam ou se sobrepõem à capacidade de outros. Assim:
O fogo subjuga o metal (fundindo-o)
O metal subjuga a madeira (cortando-a)
A madeira subjuga a terra (cobrindo-a)
A terra subjuga a água (reprezando-a)
A água subjuga o fogo (extinguindo-o)
Enquanto esta energia da mente-corpo estiver relativamente limpa e sadia, tal relação não é destrutiva; simplesmente proporciona u outro canal para a passagem de energia. Se a energia de um órgão (ou de um elemento completo) se torna de tal modo envenenada que seja iminente a destruição deste órgão, contudo, o órgão tenta descarregar sua energia destruidora para dela se libertar.
Ele procura passar esta energia negativa, como uma batata quente, para outro órgão ao longo dos canais do ciclo de k´o mas acontece que apenas contamina o órgão seguinte na linha. Esta energia tem o nome de “energia agressiva”. Quando três elementos tiverem sido contaminados por energia agressiva segue-se a morte. O praticante deve portanto remover tal energia do corpo.
O complexo relacionamento entre os órgãos acoplados e os elementos pode ser visto claramente no diagrama abaixo.
Quando a mente-corpo apresenta seu “caso” ao praticante de acupuntura, revela-lhe o desequilíbrio que existe nos diversos níveis. A melhor maneira que tem o praticante para interpretar esta informação é através do método chinês de tomar o pulso em combinação com muitos outros meios de diagnósticos (a cor, a voz, o cheiro do corpo do paciente, a história médica e outros fatores). As pulsações revelam exatamente onde se encontram os desequilíbrios e como eles devem ser tratados. Outros métodos de diagnósticos empregados pelos japoneses e chineses raramente podem ser tão preciosos como a verificação do pulso. Entretanto, já que leva muitos anos para se aprender a ler os pulsos, e se exige uma sensibilidade maior do que a maioria dos profissionais desejam cultivar, mais métodos sintomáticos de diagnósticos e de tratamento são agora populares. Um pulso chinês correto revela a qualidade e a quantidade de energia de todos os órgãos e sistemas do corpo. Pelo uso dos pontos de comando nos braços e nas pernas, o profissional pode criar um novo equilíbrio.